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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Madrugada morbida


São 2:51 da madrugada
O vazio me tomou pelas as mãos.
Me invade um choro sem lagrimas
Uma agonia inconsolável
Um frio na espinha, que me anuncia a morte.

São 2:52 da madrugada
Mas uma noite o sono não veio
Será que roubaram as minhas lagrimas
Minha voz não produz nenhum som
Estou mudo

Estou nu
Atolados em sentimentos controvertidos
Estou nu, não a capa sobre mim.
Até minha alma ecoa de dor
É gritante, minha voz não sai.

São 2:55 da madrugada
Minha paz foi roubada
Alguns seres vieram me visitar
O arrepio me toma, meu corpo estremece
Meu pulso pulsa
Estou com medo

São 2:56
Definitivamente meu sono vem
Já lancei não do calmante que estava em minha frente
A primeira lagrima cai
Preciso sair de mim mesmo...
As lagrimas caem

Mas por que eu choro....
Dor maldita da alma que me toma e me invade
É gritante sei que os vizinhos ouvem
Meus gritos não ecoam
Mas sei que eles ouvem
Sons mudos de desespero

são 2:59 da madrugada
sinto que a morte me convida

Não vejo as 3:00......