E se o tempo parasse?
Os apaixonados se amando pra sempre
As flores intactas mesmo com o vento.
E se o tempo parasse?
Sem reviravolta de sentimentos
A neve nunca se derretendo.
E se o tempo parasse?
as ondas sem movimentos
um dia cinzento sempre
E se o tempo parasse?
E nunca mais houvesse dor
E se não houvesse mais amor?
E se o tempo parasse?
Eu deixaria de ser quem eu sou.
E se o tempo parasse?
Num dia morte?
Num dia feliz?
O tempo não para, para fazer o tempo de todos.
O tempo não para, por que ele é senhor de tudo.
Devaneios, Crônicas e Amor retratará o cotidiano e os detalhes. A vida é feita de simplicidade, sejamos simples, sabendo visualizar e contextualizar o que de fato é importante. Aprender a entender as coisas da maneira mais sensata, admirar o que de fato precisa ser admirado e repudiar aquilo que nos prejudica. >>>Vamos falar de assuntos aleatórios, coisas sem importância, vamos sonhar, brincar de fazer arte, vamos fazer poesias, vamos logo sermos felizes!!!!!
Pesquisar este blog
sábado, 5 de outubro de 2013
Sobre os dias cinzentos.
E um dia o menino cheio de sonhos
Aquele que acreditava num mundo colorido
Acorda com tons cinzas pelo céu
Ele acorda com as dificuldade do mundo.
Boceja olhando pela janela o dia escuro
Lembrando-se dos tempos de menino
Ele tem saudade do colo da mãe
E até dos olhos severos do pai.
Viaja no túnel impossível do tempo
Relembrando as épocas boas e tortas
Ele tem saudade do picolé do palito
Das brincadeiras de pique-esconde,
e dos primos em volta da casa da avó.
Sugado pela realidade ele precisa levantar
Aceitar que todos crescem
E que se quer há outra maneira
Não há outra maneira se não enfrentar com altivez
garra e determinação.
Ele respira, enche o peito de ar, se estufa
E vai...
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Beleza em mim.
Houve um tempo, um tempo distante...
Em que meu único desejo era ser feliz
Eu delirei anos, delirei a ponto de acreditar que...
Felicidade se toma, se toma com as unhas.
Nesse tempo torpe, o delírio era apenas um "escape".
Escapar de um mundo "estranho".
Nesse mundo onde almejei ser feliz.
Não havia lugar pro diferente.
Houve um tempo que eu só quis ser amado.
Eu olhei pra vida várias vezes, buscando amor.
E eu busque amor nas fontes erradas.
E erros me levaram a sucumbir.
Padeci, padeci pra descobrir coisas sobre mim mesmo.
E então enxerguei que o mundo é meu.
Eu vi! Eu vi com os meus olhos.
Que o mundo cabe nas minhas mãos.
Eu joguei o mundo pro alto.
Enquanto ele girava diante dos meus olhos, eu percebi...
Eu percebi quantas cores mágicas ele tinha.
Aproveitei e pintei meu mundo com as cores mais quentes.
E eu desabrochei, desabrochei como a primavera.
Com um mundo pintado de "novo" bem nas minhas mãos, eu tive certeza...
Tive certeza, que a felicidade estava nas cores.
Nas diferentes nuances que cada "coisa" tinha.
Houve um tempo que eu queria amor.
E então me amei.
Eu agarrei em mim, como minha única esperança...
De ser feliz.
E quando eu olhei pra mim, pra dentro de mim.
E vi que a única saída era olhar pra mim mesmo.
E encontrei coisas que não gostei.
E vi dor, traumas, eu vi a parte de mim que eu nunca queria ter visto.
E doeu. Ver seu reflexo..
Olhar para na alma, às vezes dói.
Eu lembrei de todos os conselhos que você me deu.
E suspirei.
Mas renasci pra tudo aquilo que sempre quis.
E eu vi vida em mim.
E eu me enchi, me esvazie do vazio que havia em mim.
Eu me enchi de cores, de flores, e de amor.
E renasci pra poesia que é amar.
Eu renasci pra beleza que há em mim.
Houve um tempo que eu quis me amar.
Eu me amei.
Em que meu único desejo era ser feliz
Eu delirei anos, delirei a ponto de acreditar que...
Felicidade se toma, se toma com as unhas.
Nesse tempo torpe, o delírio era apenas um "escape".
Escapar de um mundo "estranho".
Nesse mundo onde almejei ser feliz.
Não havia lugar pro diferente.
Houve um tempo que eu só quis ser amado.
Eu olhei pra vida várias vezes, buscando amor.
E eu busque amor nas fontes erradas.
E erros me levaram a sucumbir.
Padeci, padeci pra descobrir coisas sobre mim mesmo.
E então enxerguei que o mundo é meu.
Eu vi! Eu vi com os meus olhos.
Que o mundo cabe nas minhas mãos.
Eu joguei o mundo pro alto.
Enquanto ele girava diante dos meus olhos, eu percebi...
Eu percebi quantas cores mágicas ele tinha.
Aproveitei e pintei meu mundo com as cores mais quentes.
E eu desabrochei, desabrochei como a primavera.
Com um mundo pintado de "novo" bem nas minhas mãos, eu tive certeza...
Tive certeza, que a felicidade estava nas cores.
Nas diferentes nuances que cada "coisa" tinha.
Houve um tempo que eu queria amor.
E então me amei.
Eu agarrei em mim, como minha única esperança...
De ser feliz.
E quando eu olhei pra mim, pra dentro de mim.
E vi que a única saída era olhar pra mim mesmo.
E encontrei coisas que não gostei.
E vi dor, traumas, eu vi a parte de mim que eu nunca queria ter visto.
E doeu. Ver seu reflexo..
Olhar para na alma, às vezes dói.
Eu lembrei de todos os conselhos que você me deu.
E suspirei.
Mas renasci pra tudo aquilo que sempre quis.
E eu vi vida em mim.
E eu me enchi, me esvazie do vazio que havia em mim.
Eu me enchi de cores, de flores, e de amor.
E renasci pra poesia que é amar.
Eu renasci pra beleza que há em mim.
Houve um tempo que eu quis me amar.
Eu me amei.
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Perdido
Perdido assolado triste
Num vale, num amanhecer
Num vacilo, num deserto
Perdido dentro do meu eu
Do meu ego, nas minhas tolices
Perdido nas amarras que construi
Perdido nos mares
Nas areias finas de uma praia qualquer
Perdido no reflexo das águas
Nas águas turvas da minha alma
Perdido num caminho com saídas
Nas dúvidas intrigantes
Perdido me encontro
Sob medida pra minhas aflições
Num vale, num amanhecer
Num vacilo, num deserto
Perdido dentro do meu eu
Do meu ego, nas minhas tolices
Perdido nas amarras que construi
Perdido nos mares
Nas areias finas de uma praia qualquer
Perdido no reflexo das águas
Nas águas turvas da minha alma
Perdido num caminho com saídas
Nas dúvidas intrigantes
Perdido me encontro
Sob medida pra minhas aflições
domingo, 21 de julho de 2013
Lavo-me
Lavo-me das minhas inquietudes
dos pensamentos perturbadores
Lavo meu corpo sujo de lama...
Despido-me das mágoas de mim mesmo
do medo, da farsa...
Despido das máscaras, da fortaleza
que não tenho.
Da carapuça que não me serve mais.
Entrego-me a prisão que açoita
Entrego-me a lâmina que talha
meu corpo, que fere, mas me traz vida.
Entrego minha alma, de novo
a essa sensação de amar.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Devaneio ....
Embalados pelo ultimo cigarro
As horas não parecem passar
Fica um gosto de você.
E uma nostalgia do poético
Invade meu ser.
Replicado em emoções
Bocejo de sono.
Mas resisto contra ele.
Na memória recente
Do meu mais doce lúdico.
Só me vem sua expressão
Eu preciso dormir
Mas dominação dos meus sentimentos
Rejeitam meu relógio biológico
Ainda bem...
Meu coração acelerado
Faz de mim o mesmo
O mesmo homem
Prestes a ser derrotado
Pelos seus sentimentos
Mas aí você vem
Cheirando a orvalho novo
Gosto de desejo no céu da boca
Sem querer, me enganando
Vou vivendo num plácido de amor
Amando meus desejos mais reais
De amar
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Manhã no Cerrado
Os tons pardos do verde cerrado
Ainda continuam por ali
Torneando minha esperança
Ao contento de mais uma primavera
Que chegará
Nem a seca do mau tempo
Conseguem me deixar
Sem graça ou sem vida
A primavera avivará o verde
Deixará os sentimentos todos mais vivos
O sol nascerá beijando as folhas
E ao passar pela fresta da janela
Esquentará sua pele
Enquanto observo seu corpo
Tocado pelo sol e por minhas mãos
Que nunca se aquietam na sua presença
Te contorno como a brisa dessa manhã
Que envolve as flores
Seus olhos cor de cerrado vivo
Despertam iluminando meu dia
E acorda meu sorriso largo e escancarado
Me toma um sentimento de renovo
"entremeado" ao espanto e comoção
De rever novamente aquela cena única.
Regozijo ao deixar seu corpo trêmulo
Me deleito de prazer
Em meio aos suspiros e acalento da alma
Me pego pasmo
E outra vez me assim...bobo.
Ainda continuam por ali
Torneando minha esperança
Ao contento de mais uma primavera
Que chegará
Nem a seca do mau tempo
Conseguem me deixar
Sem graça ou sem vida
A primavera avivará o verde
Deixará os sentimentos todos mais vivos
O sol nascerá beijando as folhas
E ao passar pela fresta da janela
Esquentará sua pele
Enquanto observo seu corpo
Tocado pelo sol e por minhas mãos
Que nunca se aquietam na sua presença
Te contorno como a brisa dessa manhã
Que envolve as flores
Seus olhos cor de cerrado vivo
Despertam iluminando meu dia
E acorda meu sorriso largo e escancarado
Me toma um sentimento de renovo
"entremeado" ao espanto e comoção
De rever novamente aquela cena única.
Regozijo ao deixar seu corpo trêmulo
Me deleito de prazer
Em meio aos suspiros e acalento da alma
Me pego pasmo
E outra vez me assim...bobo.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
A busca
Eu passei anos buscando...
eu busquei amor, busquei compreensão.
Compreensão entre mim e eu.
Eu busquei paixões, busquei até mesmo sofrer.
Sofrer pra aprender mais rápido.
Me disseram um dia, que sofrendo é que se aprende.
Eu já busquei uma parte de mim que não existia,
busquei ser alguém que jamais poderia ter sido
Busquei ser o "eu de hoje", anós atrás e não encontrei
Já tentei sufocar sentimentos, já tentei amar por dó,
por dó de mim mesmo.
Já não me amei apenas por não saber faze-lo.
Passei anos escolhendo as palavras certas,
o momento certo, as escolhas certas
Pra aprender que não adianta buscar nada.
As coisas simplesmente acontecem
Mas passei anos tentando mudar o destino
Tentando prever o natural
Sim é natural que as coisas aconteçam ou não aconteçam
Mas elas só surgem naturalmente
Eu busquei tantas vezes me encontrar que me perdi
Me perdi pelos clichés da vida, me peguei repetindo erros
E sofri por repeti-los.
E padeci
Mas eu aprendi aprender
Aprendi ser forte quando deveria ser
Amável quando podia ser
Duro quando tinha que ser
Eu passei todos os anos da minha vida buscando equilíbrio
Pra descobrir que um dia simplesmente ele chega
Não pedi licença e entra.
eu busquei amor, busquei compreensão.
Compreensão entre mim e eu.
Eu busquei paixões, busquei até mesmo sofrer.
Sofrer pra aprender mais rápido.
Me disseram um dia, que sofrendo é que se aprende.
Eu já busquei uma parte de mim que não existia,
busquei ser alguém que jamais poderia ter sido
Busquei ser o "eu de hoje", anós atrás e não encontrei
Já tentei sufocar sentimentos, já tentei amar por dó,
por dó de mim mesmo.
Já não me amei apenas por não saber faze-lo.
Passei anos escolhendo as palavras certas,
o momento certo, as escolhas certas
Pra aprender que não adianta buscar nada.
As coisas simplesmente acontecem
Mas passei anos tentando mudar o destino
Tentando prever o natural
Sim é natural que as coisas aconteçam ou não aconteçam
Mas elas só surgem naturalmente
Eu busquei tantas vezes me encontrar que me perdi
Me perdi pelos clichés da vida, me peguei repetindo erros
E sofri por repeti-los.
E padeci
Mas eu aprendi aprender
Aprendi ser forte quando deveria ser
Amável quando podia ser
Duro quando tinha que ser
Eu passei todos os anos da minha vida buscando equilíbrio
Pra descobrir que um dia simplesmente ele chega
Não pedi licença e entra.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Amor que consome!!!
Isso que me consome não se chama amor.
O que me consome é angustia da dúvida.
É o mal resolvido, é amor atrelado a insegurança.
Amor não consome ninguém, só é consumido quem
não sabe amar. E aquele que se volta contra o amor
consumido já está.
O que me consome são as paixões fugazes.
E brevidade de certos momentos, machuca.
Dificulta amar-se quem não poder ser amado.
Ora, mas quem não pode ser amado?
Dizem que o amor é pra todos, que tolice!
Amor é dom, dons são entregues.
O que me consome não é amar.
E sim, não saber quem pode dar amor real.
O que me consome é a minha entrega.
Minha entrega precipitada de amor.
Isso sim consome, meu tempo, minha paciência.
Consome minha vontade de amar.
Meu medo é profanar meu amor.
Me desesperar, desistir.
Meu medo maior de todos os medo.
É descobrir que o único modo de me proteger.
É apenas me amar.
Isso me consome, a duvida de amar ou não.
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Incompreensão
É difícil caminhar e não vacilar
É fácil perder por não valorizar
É difícil compreender e não ser amigo
É fácil esquecer os motivo
É fácil julgar sem conhecimento
É difícil entender certos pensamentos
É fácil irar e perder o juízo
É difícil calar e ficar sem abrigo
É fácil tomar escolhas erradas
É difícil retomar o caminho do início
É fácil não olhar nos olhos
É difícil ainda mais falar por eles
E fácil ver o sangue escorrendo pelo chão
É difícil lava-lo com as lagrimas
É fácil magoar quem se ama
É difícil não dar o troco e fazer justiça
É fácil se expor ao perigo
Mais difícil ainda é enfrentar as conseqüências
É fácil perder por não valorizar
É difícil compreender e não ser amigo
É fácil esquecer os motivo
É fácil julgar sem conhecimento
É difícil entender certos pensamentos
É fácil irar e perder o juízo
É difícil calar e ficar sem abrigo
É fácil tomar escolhas erradas
É difícil retomar o caminho do início
É fácil não olhar nos olhos
É difícil ainda mais falar por eles
E fácil ver o sangue escorrendo pelo chão
É difícil lava-lo com as lagrimas
É fácil magoar quem se ama
É difícil não dar o troco e fazer justiça
É fácil se expor ao perigo
Mais difícil ainda é enfrentar as conseqüências
Assinar:
Postagens (Atom)