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sábado, 5 de outubro de 2013

Sobre os dias cinzentos.














E um dia o menino cheio de sonhos
Aquele que acreditava num mundo colorido
Acorda com tons cinzas pelo céu
Ele acorda com as dificuldade do mundo.

Boceja olhando pela janela o dia escuro
Lembrando-se dos tempos de menino
Ele tem saudade do colo da mãe
E até dos olhos severos do pai.

Viaja no túnel impossível do tempo
Relembrando as épocas boas e tortas
Ele tem saudade do picolé do palito
Das brincadeiras de pique-esconde,
e dos primos em volta da casa da avó.

Sugado pela realidade ele precisa levantar
Aceitar que todos crescem
E que se quer há outra maneira

Não há outra maneira se não enfrentar com altivez
garra e determinação.

Ele respira, enche o peito de ar, se estufa
E vai...


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