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domingo, 27 de novembro de 2011

Visceral Amor!!!

Ah!!! Esse meu jeito de amar...
Que me torna imperfeitamente capaz de fazer qualquer coisa.
De ter qualquer ação.
Essa intensidade que me move e me torna um super homem.
Capaz de amar incondicionalmente.
Maldita visceralidade que me deixa imune.
A prova de toda e qualquer prova.
Esse meu jeito de amar simples e complexamente perturbador.
Que me faz esquecer de mim, sim, de mim mesmo!!!
Jeito estranho de amar que põe meu coração contra minha razão.
Amor feroz, devastador, torpe.
Que deixa meu racional trêmulo, frágil, incapaz.
Amor, amor que me deixa cego, atonicamente mudo.
Dissimuladamente atento a todos os seus passos.
Amor crescente e doentio, que não pára de aumentar um só segundo.
Vigorosamente insano, provavelmente puro.
Desastradamente sensível. Delicadamente brusco.
Meus pensamentos transbordam sua essência.
Na esperança de me encher de mim mesmo.
Com esse amor que parece nunca ser suficientemente bom,
para contentar-me e desfazer das promessas não cumpridas.
Ah!!! Esse meu jeito de amar!!! Que machuca o meu entendimento.
Sentimentos que passam por cima dos meus sentimentos.
Vil, discrepante, torturador...
Dolosamente vital.

Visceralidade ariana...
Que faz de mim o ser mais especial do universo.
Singular e irretocavelmente humano.

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