Entendiado aqui mais uma vez
Essa tela só me mostra o outro
Faz esquecer-me de mim mesmo
Nada tem sido verdadeiro
Sentado aqui na mesma poltrona
Refaço as mesmas coisas
E sinto o mesmo gosto
Gosto sem graça de todos os dias
Até a tela se esquiva do meu olhar
Até ela sabe que coisas melhores existem no mundo lá fora
O tédio complementou sua materialização
Até naquilo que não é de verdade
E o virtual preenche o coração dos vazios
Sentado aqui a monotonia devora a mim
Devora a poltrona, devora a tela
Devora o mesclado do que não sou
O que eu sou? A mistura do morto com o virtual
Sou prosa, sou rima, sou peso
Sou bytes, binômios
Ciência pura
Tecnologia irrelevante do meu ser
Sou a própria tela,
Sou a vela póstuma que se apaga
Sou fração matemática
Sou a rima do nada.
Devaneios, Crônicas e Amor retratará o cotidiano e os detalhes. A vida é feita de simplicidade, sejamos simples, sabendo visualizar e contextualizar o que de fato é importante. Aprender a entender as coisas da maneira mais sensata, admirar o que de fato precisa ser admirado e repudiar aquilo que nos prejudica. >>>Vamos falar de assuntos aleatórios, coisas sem importância, vamos sonhar, brincar de fazer arte, vamos fazer poesias, vamos logo sermos felizes!!!!!
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